Atualmente, existem no Brasil cerca de cinco tipos básicos de cimento e três especiais. Embora todos sejam indicados para uso geral na construção civil, existem diferenças entre eles e conhecer bem as características e propriedades de cada tipo é essencial para o melhor aproveitamento do produto e qualidade final da obra.
As principais diferenças estão na composição do material, o que pode impactar suas características e propriedades de resistência, trabalhabilidade, durabilidade e impermeabilidade. Conheça os tipos que encontramos no mercado:
CP I – Cimento comum
CP I-S – Cimento comum com adição
CP II – Cimento composto
CP II-E – Cimento composto com escória
CP II-Z – Cimento composto com pozolana
CP II-F – Cimento composto com fíler
CP III – Cimento de alto forno
CP IV – Cimento pozolânico
CP V-ARI – Cimento de alta resistência inicial
Agora que você já conhece os tipos de cimento, é preciso deixar claro que todos são adequados a qualquer estrutura e aplicações. No entanto, existem alguns tipos que são mais vantajosos ou recomendáveis do que outros.
Os cimentos CP I e CP II se destinam a aplicações gerais. Já os cimentos de alto-forno (CP III) e pozolânico (CP IV) garantem maior estabilidade, durabilidade e impermeabilidade ao concreto, portanto, são recomendáveis em obras de concreto-massa, como barragens e peças de grandes dimensões, fundações de máquinas e pilares, zonas costeiras, pavimentação de estradas e pistas de aeroportos etc.
Já o ARI (CP V) é o mais adequado para aplicações nas quais o requisito de elevada resistência inicial é fundamental. Esse tipo de cimento alcança uma boa resistência em uma semana, enquanto os demais levam um mês.
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